quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

- Ele não se lembra mais de mim, não é? – Perguntei a Tereza.
Ela fez que não com a cabeça e deixou escapar uma lágrima solitária. Tereza estava sofrendo junto comigo.
Então eu comecei a chorar. Eu gritava urrava, a dor mais profunda que eu já tinha sentido. Eu tinha morrido. Eu tinha morrido pra pessoa que eu mais amava. Ninguém nunca vai saber como é. Chorei tanto que Tereza ficou com medo de eu bater minha perna e mandou me sedar até a hora da operação. Não me lembro de mais nada.

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